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Doenças de casco em bovinos: quais são, causas e como prevenir

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Guilherme Scheffler
Zootecnista
CRVM-Z 01190

Com impactos significativos na produção leiteira as afecções podais,
conhecidas como problemas de cascos, estão entre as principais enfermidades que
acometem os rebanhos brasileiros. Conforme Salvador (2018) as doenças de casco
são responsáveis por aproximadamente 60% das causas de claudicação (manqueira).
As doenças de cascos representam o principal problema locomotor das vacas
leiteiras. Por se tratar de uma doença de causas multifatoriais os problemas de cascos
podem estar relacionados à genética do animal, ao manejo nutricional, à sanidade, à
higiene e à estrutura do sistema de criação. Nas últimas décadas, os problemas
relacionados às enfermidades de cascos em bovinos vêm ganhando importância
devido ao seu alto impacto sobre os gastos nas propriedades leiteiras, sendo
considerados, juntamente com os problemas de glândula mamária e reprodutivos,
como as principais perdas econômicas na pecuária leiteira (RODOSTITIS et al., 2007;
WATSON, 2007). Além de ser a causa de descarte involuntário e precoce de animais,
caracterizando como um grande desafio da pecuária leiteira.
Para termos uma ideia do impacto gerado Souza e colaboradores (2006)
conduziram um estudo onde observaram que para cada animal que apresentou
claudicação, a perda diária foi em média de 9 litros de leite. Simulando um prazo de
24 dias para o tratamento do animal, a perda na produção pode chegar a casa dos
230 litros de leite até que ele se recupere. Conforme estudos a prevalência desta
doença no gado de corte é de 5 a 20%, ao ano, e no gado leiteiro chega a 15% a 35%
ao ano. A prevalência da doença está diretamente relacionada com a presença de
fatores predisponentes no sistema de produção. Dentre os principais fatores podemos
destacar:

• Acúmulo de matéria orgânica;
• Alta taxa de lotação;
• Excesso de umidade;
• Terreno abrasivo;
• Predisposição genética, dentre outras.

Principais doenças de casco que afetam bovinos de leite
São várias as alterações encontradas nos cascos: feridas, desgastes anormais,
crescimento excessivo das unhas, bicheiras, entre outros. Tudo isso gera estresse no
animal, que diminui a ingestão de alimentos, perde peso e diminui a produção de leite.
São elas:
• Laminite;
• Úlcera de sola;
• Doença da linha branca;
• Dermatite digital;
• Erosão de talão;
• Hiperplasia interdigital;
• Pododermatite circunscrita;
• Podridão de casco.

Como na maioria das doenças, a melhor forma de controlá-la é por meio da
prevenção, que nesses casos pode ser realizada com alternativas como:
• Forneça uma dieta equilibrada e balanceada;
• Ofereça aos animais um ambiente higienizado com o piso limpo e seco;
• Ofereça conforto e bem-estar aos animais;
• Faça o casqueamento preventivo do rebanho;
• Faça a utilização de pedilúvios na rotina da propriedade.

Pedilúvio: como alternativa simples e barata!
Por se tratar de uma alternativa de baixo custo e de fácil implantação na
propriedade o pedilúvio é uma ferramenta de grande impacto na prevenção das
afecções podais. Outro ponto importantíssimo que irá garantir sucesso do
funcionamento do pedilúvio é a utilização de soluções que contenham ativos para

desinfecção e fortalecimento aumentam a eficácia do pedilúvio melhorando a saúde
dos cascos.
O pedilúvio pode ser instalado na entrada e saída da sala de ordenha pois
possibilita a aplicação em grande escala facilitando o manejo, trazendo bons
resultados para o rebanho como um todo. Quando o animal passa pelo pedilúvio,
automaticamente o casco passa a ter contato com a solução que irá ajudar na
prevenção e tratamento dos problemas de casco. É importante que o produtor se
lembre de fazer um lava pé antes do pedilúvio para que o excesso de sujeiras (barro,
fezes) não contaminem a solução do pedilúvio, fazendo com que a mesma perca sua
eficácia.
Para sucesso na utilização do pedilúvio devemos observar alguns pontos:
• Avaliação frequente de passagem dos animais pelo pedilúvio;
• Desinfetante utilizado e sua diluição;
• Profundidade adequada.
Para potencializar e favorecer a prevenção das afecções podais o ambiente em que
os animais são mantidos deve ser higienizado adequadamente. Alguns cuidados
devem ser observados:
• O ambiente dos animais deve ser limpo frequentemente;
• Evitar o acúmulo de fezes e urina;
• Evitar ambientes abrasivos;
• Evitar formação de barro;
• O casqueamento preventivo do rebanho deve ser realizado frequentemente;
• Manter o local seco e com menor possibilidade de contaminação por agentes
infecciosos.
Além disso, é importante manter o menor número de animais por área, levando
em conta que quanto mais animais aglomerados, maior volume de fezes e urina
poderá se acumular.
Inúmeros fatores podem estar envolvidos na causa das doenças de cascos dos
bovinos, contudo com os avanços nas técnicas de prevenção e tratamento das
afecções podais favorecem a recuperação e a redução dos custos com tratamento.
Ações preventivas como correta higienização do ambiente associada a utilização
rotineira de pedilúvios são excelentes alternativas para prevenção das doenças de
cascos nos bovinos.

Sobre nós

Há mais de 20 atuando em desenvolvimento de produtos e processos para higienização, a Reinigend tem o seu propósito ligado a sustentabilidade, não apenas dos seus negócios, mas do meio em que se vive.

Para todos os seguimentos desenvolvemos produtos tecnológicos e inovadores, biodegradáveis, que auxiliam na manutenção e conservação do meio ambiente, e que respeitam e cuidam as pessoas facilitando sua vida e garantindo higienização segura.

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